Os acadêmicos auxiliaram na produção dos relatos |
No filme, os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, mas a professora Erin Grunwell lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, eles retomam a confiança em si mesmos, e aceitam mais o conhecimento, ao reconhecerem valores como a tolerância e o respeito ao próximo.
Após a apresentação do filme, os alunos do PNA puderam escrever sobre suas opiniões e considerações acerca da obra cinematográfica, que aborda, dentre outros assuntos, o preconceito à diversidade. Eles utilizaram os computadores do projeto, o que dinamizou a escrita e, ainda, auxiliou na aprendizagem da informática. A seguir, os relatos:
O caçula Joziel Goulart, 6 anos, contou que a parte que mais lhe prendeu a atenção foi na qual os alunos chamaram a professora de "mãe", o que demonstrou o respeito da turma por ela. Além disso, a personagem da professora G, como era chamada, foi a sua preferida. "Gostei que no fim deu tudo certo para os alunos", comentou.
Crianças do PNA relataram suas opiniões sobre o filme |
Aline Lopes, 11 anos, ficou encantada pela atitude da professora Grunwell. "Ela confiou nos alunos e os ajudou a passar para o 4º ano. Eu acho muito importante que os outros confiem na gente, pois isso nos dá motivação", relatou.
Já para Rafaela Dávila, 13 anos, a parte mais tocante foi quando a professora não foi autorizada a continuar com a turma de alunos, o que os deixou entristecidos. Mas Rafaela salientou que foi muito interessante quando, após uma reunião com coordenadores, Erin Grunwell conseguiu autorização para permanecer como professora nos 3º e 4º anos. "Eles ficaram felizes, e eu também gostei da hora em que ela deu um diário para eles, e cada um escreveu sua história de vida", salientou.
A cena em que um aluno é pego enquanto pichava as paredes da escola foi bastante comentada entre as crianças. Carolina Alves, 12 anos, contou que a cena foi a sua preferida. "Gostei muito de quando a professora conseguiu ficar na escola com os alunos, que já a adoravam e seguiam seus conselhos", explicou.
Os acadêmicos auxiliaram na produção dos relatos |
Luis Eduardo de Vargas Leite, 7 anos, também demonstrou aversão à cena da pichação. "Não gostei quando picharam a parede. Foi uma atitude muito feia", advertiu. Mas apesar da pouca idade, Dudu já percebeu a importância de se acreditar nos outros. "A professora acreditou nos alunos e deu esperança para eles. Isso fez com que eles conseguissem passar de ano", comemora.
E é esta mesma esperança que as crianças mais perceberam nas cenas de Escritores da Liberdade. João Gabriel da Silva, 12 anos considerou relevante a atitude da professora Erin. "Ela foi muito legal, pois ajudou os adolescentes a passar de ano no colégio", relatou.
Diane Silva da Silva, 11 anos, gostou muito de quando os adolescentes se expressaram, através de seus diários, no filme. "Eles se sentiram motivados a contar sobre seus problemas porque a professora acreditou neles e os fez acreditarem em si mesmos", observou. Além disso, Diane contou ter sido triste quando o marido se separou da professora. "Ela era uma boa pessoa e dava muita atenção aos alunos, não foi justo", considerou.
Crianças do PNA relataram suas opiniões sobre o filme |
Após as atividades, os alunos foram recompensados com um lanche especial: pipoca, bolo de chocolate e refrigerante fizeram a alegria das crianças. Eles puderam interagir entre si, comentar sobre o que haviam pensado sobre o filme e se deliciar com um saboroso lanche da tarde, que encerrou o dia.
* Esta dinâmica faz parte das oficinas do projeto de Comunicação Comunitária realizado pelos acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Franciscano, Camila Severo, Francine Rodrigues, Luisa Neves, Michelli Taborda e Saulo Prado.
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Texto: Michelli Anchieta Taborda
Fotos: Luisa dos Reis Neves
Acadêmicas de Jornalismo
Centro Universitário Franciscano
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